Prova será realizada anualmente em todos os estados brasileiros. Primeira edição deve acontecer em 2012
Por Luiz Carlos Lima // luizlima.pb@dabr.com.br
Os docentes que desejarem ingressar no serviço de educação pública, tantos dos estados quanto dos municípios, a partir do próximo ano, terão que prestar prova nacional de concurso para o ingresso na carreira docente. A medida foi divulgada pelo Ministério da Educação (MEC), no Diário Oficial da União, e a prova será realizada anualmente, em todos os estados e está prevista para ter sua primeira edição em 2012. Com a prova, os estados e municípios ficam desobrigados a realizar concursos públicos para a carreira de magistério, ficando toda a responsabilidade para o MEC.
Teste com profissionais deve melhorar qualidade do ensino nas escolas. Foto: Fabyana Mota/ON/D.A Press |
A adesão dos professores à prova será de forma voluntária mediante inscrição e o uso dos resultados para seleção de docentes pelas redes estaduais, municipais e do Distrito Federal também se dará por adesão ao exame. Dentre os objetivos da prova, estão em o MEC subsidiar as redes públicas de educação na realização de concurso para admissão de docentes e conferir parâmetros de autoavaliação aos participantes.
A coordenação e aplicação da prova ficará sob responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). A portaria repercutiu bem entre os profissionais da educação. Para Fernanda Lira, Secretário da Associação dos Professores de Licenciatura Plena da PB (APLP) a medida é positiva e vem a enriquecer o ensino público. "Há um vácuo no que fiz que respeito à qualificação dos professores e a prova vem a suprir esse déficit. A maioria ainda não tem a qualificação necessária para exercer o magistério. Com essa prova só os verdadeiros habilitados estarão aptos ao exercício", argumentou. Para o secretário de Educação da Paraíba, Afonso Scocuglia, a medida será uma valorização do magistério. "Não será nada isolado, será um processo contínuo e padronizado que irá valorizar o professor, por isso olhamos com bonsolhos", declarou. O coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado da Paraíba (Sintep), Antônio Arruda, também classifica como positiva a portaria. A portaria também instituiu o comitê de governança, de caráter consultivo, vinculado ao Inep. Cerca de 70 especialistas em educação elaboraram a proposta.
A coordenação e aplicação da prova ficará sob responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). A portaria repercutiu bem entre os profissionais da educação. Para Fernanda Lira, Secretário da Associação dos Professores de Licenciatura Plena da PB (APLP) a medida é positiva e vem a enriquecer o ensino público. "Há um vácuo no que fiz que respeito à qualificação dos professores e a prova vem a suprir esse déficit. A maioria ainda não tem a qualificação necessária para exercer o magistério. Com essa prova só os verdadeiros habilitados estarão aptos ao exercício", argumentou. Para o secretário de Educação da Paraíba, Afonso Scocuglia, a medida será uma valorização do magistério. "Não será nada isolado, será um processo contínuo e padronizado que irá valorizar o professor, por isso olhamos com bonsolhos", declarou. O coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado da Paraíba (Sintep), Antônio Arruda, também classifica como positiva a portaria. A portaria também instituiu o comitê de governança, de caráter consultivo, vinculado ao Inep. Cerca de 70 especialistas em educação elaboraram a proposta.