quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Gene alterado pode fazer homens se desenvolverem como meninas

Pesquisadores fizeram uma descoberta que levará a um diagnóstico mais rápido e preciso de distúrbios do desenvolvimento sexual. Segundo o estudo, foi identificado em seres humanos um gene alterado que faz com que os embriões do sexo masculino desenvolvam genitália feminina.

O distúrbio do desenvolvimento sexual (DDS) é um espectro de condições que pode levar ao estresse emocional, infertilidade e aumento do risco de câncer. As meninas com o distúrbio, por exemplo, podem não desenvolver seios, ter pêlos em excesso e um clitóris aumentado.

Um em cada 4.500 bebês tem mutações genéticas que significam que seus testículos ou ovários não se desenvolvem adequadamente no útero. Isso pode levar a genitália ambígua e a uma aparência física que não corresponde aos seus cromossomos sexuais. Por exemplo, um homem pode parecer feminino, apesar de ter cromossomos XY (do sexo masculino).

Os pesquisadores compararam os genes de 16 pessoas de duas famílias afetadas por um tipo particular de DSD em que os embriões do sexo masculino (com cromossomo XY) desenvolvem características femininas, incluindo genitália feminina e aparência feminina.

Até aquele momento, os cientistas conheciam um pequeno número de genes envolvidos no desenvolvimento das gônadas, e só conseguiam diagnosticar cerca de 20% das pessoas com este tipo de DSD, deixando o restante desse grupo na mão, já que não podiam identificar a causa subjacente de sua condição.

Na pesquisa, todos os 16 pacientes tinham uma alteração no gene MAP3K1, cuja função era até então desconhecida. No entanto, uma alteração genética em comum não é suficiente para ligar o gene à DSD. Se não é expresso na hora e lugar certo, não adianta.

Assim, a equipe de pesquisadores observou o gene equivalente em ratos, para descobrir quando e onde ele era ativo durante o desenvolvimento. O gene se mostrou ativo precisamente quando os testículos estão em desenvolvimento, ou seja, no caso dos ratos, 11,5 dias após a concepção.

De acordo com os cientistas, o MAP3K1 faz parte de uma complexa via de sinalização que leva ao desenvolvimento normal dos testículos. Por isso, sua alteração pode levar à DSD. Alguns especialistas estão completamente convencidos de que o gene é responsável por alguns casos do distúrbio.

Os pesquisadores afirmam que há um longo caminho genético para o desenvolvimento dos testículos. Porém, identificar a causa genética de uma anormalidade vai ajudar no diagnóstico e tratamento dos DSDs. [NewScientist]

Fonte Hypesciense

domingo, 21 de novembro de 2010

Professores que destacam diferenças entre os sexos causam mais estereótipos

Segundo uma nova pesquisa, quando os professores pré-escolares chamam a atenção ao sexo da criança de qualquer forma, elas conseguem perceber e distinguir. Nas salas de aula onde meninos e meninas sentam separadamente, ou então se os professores dizem coisas como "Bom dia meninos e meninas", as crianças expressam mais estereótipos sobre sexo e até mesmo discriminam quando decidem com quem brincar, por exemplo.

Os pesquisadores compararam 57 crianças pré-escolares, metade das quais estava em salas de aula onde os professores se abstiveram de fazer divisões por sexo, e metade estava em salas de aula nas quais os professores foram convidados a usar linguagem de gênero e destacar as duas categorias. Por exemplo, havia dois quadros de avisos diferentes, um para meninos e outro para as meninas. Mesmo nessas salas de aula, porém, os professores não pronunciaram estereótipos sobre as diferenças entre meninos ou meninas, e nunca fizeram os dois sexos competirem diretamente ou compararem-se.

Porém, as crianças das salas de aula mais separadas expressaram menos interesse em brincar com crianças de outro sexo. Essa conclusão não veio apenas de pesquisas, mas também da observação das crianças, que até mesmo no seu tempo livre escolheram brincar com colegas do mesmo sexo. Houve uma queda significativa na quantidade de tempo que as crianças nessas salas de aula foram vistas brincando com crianças de outro sexo.

Os resultados mostraram que 37% das crianças cujos professores não falam sobre diferenças de sexo optaram por brincar com um grupo que incluía crianças de outro sexo, enquanto nas salas de aula nas quais os professores destacaram os gêneros apenas 13% optaram por brincar em grupos mistos.

Segundo os pesquisadores, somente o fato de chamar a atenção para o gênero fez com que as crianças concordassem mais com estereótipos. Por exemplo, a ideia de que só as meninas devem brincar com bonecas, ou se tornarem dançarinas, e de que só os meninos devem usar ferramentas ou tornarem-se bombeiros.

Pesquisas anteriores já haviam concluído que o sexo afeta esses estereótipos fortemente, ou seja, no que as crianças pensam que são boas e quais as profissões que elas imaginam para si. Os pesquisadores alertam que, visto que somente a organização presente em sala de aula já afeta os estereótipos, é provável que haja alguns impactos a longo prazo, como as escolhas de educação e emprego.

Além disso, uma vez que as crianças tendem a aprender a se comportar como "garoto" ou como "menina", a menos que as crianças brinquem com colegas de outro sexo, mais diferenças de gênero tendem a se exagerar e mais os grupos se segregarão. A pesquisa apóia a ideia de que as aulas mistas são provavelmente melhores para as crianças, pelo menos a longo prazo, do que as escolas só para meninos ou meninas, que poderiam perpetuar estereótipos.

Segundo os pesquisadores, os professores também devem estar cientes de como a linguagem que eles usam afeta as crianças. Uma das implicações do estudo é que a estrutura da sala de aula importa, ou seja, eles acreditam que faça mais sentido usar "criança" ou "amigo" do que "meninos" e "meninas".

Os pesquisadores afirmam que muitas pessoas podem não estar cientes de que a linguagem de gênero pode ser prejudicial, mas os efeitos podem ser similares aos resultados prejudiciais causados pela segregação de crianças com base na raça. Por exemplo, os professores nunca diriam "Bom dia crianças negras e crianças brancas", ou faria com que os brancos e negros se sentassem separadamente. O mesmo vale para o sexo.
 

Átomo de antimatéria é "capturado" pela primeira vez

Os pesquisadores do Cern, a casa do Grande Colisor de Hádrons (LHC), finalmente conseguiram capturar átomos de antimatéria. Eles prenderam 38 átomos de "anti-hidrogênio" por algumas frações de segundo.

O anti-hidrogênio já havia sido produzido previamente, mas ele se destruía automaticamente quando entrava em contato com a matéria – ou seja, praticamente instantaneamente.

Acredita-se que todas as estruturas básicas atômicas (como elétrons, prótons e nêutrons) tem uma antipartícula que seria sua "imagem espelhada", a antimatéria. A antipartícula do elétron, por exemplo, é o pósitron.

Identificar e "segurar" essas partículas pode fazer com que os cientistas sejam capazes de realizar novos testes e esclarecer alguns mistérios sobre o nosso Universo – especialmente os motivos pelos quais o mundo é feito, em sua maior parte, de matéria e não de antimatéria já que, segundo a física atual, a mesma quantidade de matéria e de antimatéria teria sido produzida no Big Bang.

Produzir partículas, como o pósitron, já é fácil para a ciência – mas formar átomos inteiros, mesmo os mais simples como o do "anti-hidrogênio", é bem mais complicado. Para produzi-lo é necessário manipular anti-prótons e pósitrons e eles não podem entrar em contato com nenhuma partícula de matéria comum.

O próximo objetivo dos cientistas é produzir mais átomos de anti-hidrogênio e mantê-los presos por mais tempo, para que eles possam ser estudados. [BBC]

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Diversas regras de multiplicação

1. Multiplicar por 5: Multiplicar por 10 e dividir por 2.
2. Multiplicar por 6: Algumas vezes multiplicar por 3 e então 2 é fácil.
3. Multiplicar por 9: Multiplicar por 10 e subtrair o número original.
4. Multiplicar por 12: Multiplicar por 10 e somar o dobro do número original.
5. Multiplicar por 13: Multiplicar por 3 e somar 10 vezes o número original.
6. Multiplicar por 14: Multiplicar por 7 e então multiplicar por 2.
7. Multiplicar por 15: Multiplicar por 10 e somar 5 vezes o número original.
8. Multiplicar por 16: Pode-se multiplicar quatro vezes por 2. Ou multiplicar por 8 e depois por 2.
9. Multiplicar por 17: Multiplicar por 7 e somar 10 vezes número original.
10. Multiplicar por 18: Multiplicar por 20 e subtrair o dobro do número original.
11. Multiplicar por 19: Multiplicar por 20 e subtrair o número original.
12. Multiplicar por 24: Multiplicar por 8 e então multiplicar por 3.
13. Multiplicar por 27: Multiplicar por 30 e subtrair 3 vezes o número original.
14. Multiplicar por 45: Multiplicar por 50 e subtrair 5 vezes o número original.
15. Multiplicar por 90: Multiplicar por 9 e colocar zero à direita.
16. Multiplicar por 98: Multiplicar por 100 e subtrair duas vezes o número original.
17. Multiplicar por 99: Multiplicar por 100 e subtrair o número original.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Apresentação dos Experimentos da SNCT para as turmas do 3º ano B e C na Escola Antônio Cavalcanti Filho em Afrânio - PE

Agradecemos a Professora Érica Valéria pela cedência das aulas para a apresentação dos experimentos.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Algumas fotos da Prática na SNCT no 3º ano A da Escola Antônio Cavalcanti Filho.

A Semana Nacional de Ciêncais e Tecnologia teve como tema: "CIÊNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL". Na etapa de Afrânio - PE tivemos a participação da caravana que veio da UFRPE que apresentaram alguns experimentos ao público em geral.
 
Os alunos do curso de Licenciatura em Física, da UFRPE, Pólo de Afrânio - PE, também tiveram um momento com os alunos dos 3º anos da Escola Antônio Cavalcanti Filho e os das 8ª séries da Escola Clementino Coelho apresentando alguns experimentos que nos livros são estáticos (parados) e que mereciam uma demonstração mais perceptível para facilitar a assimilação do conhecimento.
 
Experimentos realizados:
 
    Eletrização com papel e plástico.
    Demonstração que um choque só acontece quando a d.d.p. passa pelo corpo seguindo para a terra.
    Demonstração que no neutro não há corrente.
    Circuitos Elétricos em série e em paralelo e suas características.
    Demonstração que incidência e reflexão são iguais utilizando espelho plano.
    Ilusão de óptica com a sobreposição da imagem virtual em objeto real.
    Apresentação de Filme sobre a vida de Nicolas Tesla.
 
Alunos de Licenciatura em Física, da UFRPE, Pólo de Afrânio - PE: Ana Patrícia, Bernadete, Brano, Cleidjane, Edinalva, Fábio, Francisca Neide, Gildete, Leonardo, Marcelina, Maria José, Maurício, Raimundo, Rogério, Sonete.