segunda-feira, 17 de março de 2014

Educação de Qualidade com Q bem maiúsculo.


por Raimundo Nonato Martins Junior
raidujoar@yahoo.com.br

Quem acompanha os pensamentos aqui expostos quanto uma educação de qualidade, ou já me ouviu em reuniões na escola, já conhece o que penso. As reportagens do Fantástico só estão confirmando o que já venho falando a algum tempo.

Não sou Especialista em Educação, minha especialização é focada no uso das Mídias na Educação, as chamadas Tecnologias de Informação e Comunicação - TIC, mas acho que ainda tenho razão suficiente para saber separar o certo do errado no que se trata de prática pedagogia.

O relato mostrado no Fantástico quanto a escola estadual do município de Cocal dos Alves, no Piauí, nos ajuda a compreender o que é necessário mudar para que o sistema educacional funcione de forma verdadeira e não de faz de contas, como vemos na maioria dos casos.

Antes, dois princípios são fundamentais: sempre os culpados são os outros, nunca nós mesmos e, também, temos de acreditar na utopia educacional e não ficar conformado pensando somente em si.

Os professores nunca se colocam como culpados pelo problema. O problema sempre é causado pelos alunos que não estudam ou não tem interesse; ou, pelos pais que nãos ão presentes na escola; ou, dos governos que não dão condições de trabalho ou salários adequados. Excluindo-se do problema, a sensação que fica é que ninguém é ou quer ser responsável por nada, nem professores, nem alunos, nem pais, nem os governos. Além destes, as atuações dos sindicatos transformam a classe dos Trabalhadores em Educação em vítimas, criando esmoles que dependem das migalhas de uma porcentagem medíocre fruto de um piso obrigatório mais medíocre ainda. Repasse não é conquista nem aumento, mas quem está contente com a troca de 45 minutos por uma certa quantidade ínfima de dinheiro, sempre agradece. Para estes, o aprendizado é o que menos importa, com sucesso ou não serão pagos da mesma forma. Então, para que se esforçar?

Eu, de um modo particular, prego a utopia. O foco da educação tem de estar na utopia, em se alcançar alvos quase que impossíveis. Mudando realidades, mesmo que para isso, exija total sacrifício do professor. Somos nós, professores, que formamos e modelamos a sociedade. Todo bem ou mal que acontece nela é sucesso ou culpa nossa. Cada aluno que identificado o problema e recebe atenção será um cidadão a mais consciente do seu papel na sociedade, consequentemente, um bandido a menos.

Costumo refletir a questão educacional partindo do seguinte princípio: a educação tem de exigir dos seus educandos o nivelamento pela excelência e não pela média ou pela mediocridade. Procure imaginar um médico, neurocirurgião, que necessite fazer uma cirurgia em você, mas antes, ele lhe mostra o seu histórico escolar. Você, após ver o histórico, percebe que o seu cirurgião foi aprovado na faculdade só tirando a média. A questão é: ainda faria a cirurgia? Com certeza, não. É lógico que o porquê é devido a colocar sua vida em risco. A incompetência, quando não há intervenção de quem tem mais maturidade, é cumulativa. Não deixe fazer o mesmo com a educação.

Culpa e utopias a parte, o sucesso educacional tem mostrado um padrão que deve ter lugar em todas as escolas o mais depressa possível.

A escola, como um todo, tem de ter autonomia, deste a gestão a sala de aula. O estado não pode regular o que e como deve ser ensinado ou como a escola deve ser administrada. Quem sabe das necessidades educacionais da ponta, dos alunos em sala de aula, não são os senhores doutores nas faculdades, pois raramente andam nas escolas de ensino fundamental ou médio, quem sabe da realidade para poder intervir nela, são os professores e a equipe gestora, pois convivem com os alunos no dia a dia.

Os professores tem de ser exemplos educacionais. Exemplos como profissionais, como leitores,..., principalmente, exemplo como educadores. Não adianta construir uma consciência cidadã no aluno quando o professor não é um cidadão. Não adianta construir uma consciência de respeito ao meio ambiente no aluno quando o professor não é um respeitador do meio ambiente. Os chamados a educar, não podem deseducar com suas ações. Infelizmente, esta é a realidade. Da próxima vez que você professor estiver no meio da rua, jogue o lixo no lixeiro e não na rua, pois seus alunos estão vendo. Dê exemplo e seja exemplo. Lembre-se que você é professor e educador dentro e fora da escola.

Nenhum sucesso fica oculto ou escondido. Uma escola que não produz é porque não está ensinando, consequentemente, seus alunos não estão aprendendo. É papel da escola mudar realidades, ampliar horizontes, sugerir possibilidades,..., isso direciona os alunos a descobrir suas potencialidades e a focar suas vidas naquilo que vão trilhar. É uma forma de ajudar a dar o primeiro passo e a construir sonhos para que se tornem realidade.

Para concluir, quem ensina tem de se enxergar como um missionário, alguém que concebe o futuro da humanidade como fruto e consequência de seu trabalho. Enquanto, este sentimento de vítima do sistema existir vamos continuar sonhando fantasias e tendo pesadelos com o confronto com a realidade.

quinta-feira, 13 de março de 2014

64 anos da Escola Antônio Cavalcanti Filho


Palestra: Integração Família Escola


Medley de Forró Coreografado


Cacau é Show


Antônio Folia 2014 - O Carnaval da EACF

Evento realizado no pátio da Escola Antônio Cavalcanti Filho em comemoração aos 64 anos de sua fundação. Foi um momento de descontração com a participação de professores e alunos, envolvendo os três turnos. Além de danças e músicas, também houve apresentação de Máscaras Carnavalescas e a eleição da Musa Antônio Beleza, a estudante que combinou harmonia entre beleza, fantasia e samba no pé.

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quarta-feira, 12 de março de 2014

1ª Reunião de Pais e Mestres da EACF (2014)

A reunião foi realizada no Auditório do Memorial José Teodomiro de Araújo, tendo a participação massiva dos pais dos alunos, bem como dos professores da Escola Antônio Cavalcanti Filho. Durante o evento foi realizada uma palestra direcionada à família proferida pela Professora Maria do Carmo e pela Professora Beatriciane, ambas representantes da Pastoral Familiar da Igreja Católica de Afrânio.

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