sábado, 24 de setembro de 2011

MEC planeja levar lousas eletrônicas às escolas de todo país

Uma das novidades tecnológicas que o MEC planeja levar às escolas de todo o Brasil é a lousa eletrônica – composta de uma caneta e um receptor, que devem ser acoplados ao projetor Proinfo (equipamento com computador e projetor ofertado pelo MEC aos estados e municípios). O registro foi feito pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá, nesta quinta ( 22 ) durante pronunciamento no plenário do Senado.

Segundo Jucá, além da lousa eletrônica, o leitor em braile também fará parte dos equipamentos tecnológicos que o MEC pretende instalar em todas escolas brasileiras. A lousa eletrônica está em processo de licitação para compra no FNDE.

- Tanto a lousa quanto o leitor em braile são equipamentos que irão contribuir substancialmente com a melhoria do ensino brasileiro; pois facilitam a vida do professor e dos alunos . Sem dúvida vou trabalhar para levar estas facilidades tecnológicas para Roraima – disse Romero Jucá.

O protótipo do leitor em braile,  permitirá que alunos com deficiência visual escrevam e ao mesmo tempo ouçam o que escrevem. A ferramenta tem uma câmera digital que captura as imagens de um livro ou jornal, por exemplo, e transforma a imagem em texto em braile, gerando o áudio correspondente. Por meio de um visor, o professor poderá acompanhar o trabalho do estudante. O protótipo, desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), está em fase de testes e deve estar pronto em seis meses.

Novo modelo de compras economiza recursos e permite mais investimento nas escolas públicas

Jucá também elogiou durante seu pronunciamento no Senado, o novo modelo de compras adotado pelo MEC que permitiu economizar em dois anos, R$ 866 milhões na compra de equipamentos para escolas.

O orçamento do Ministério da Educação (MEC) passou de R$ 19 bilhões em 2003 para R$ 62 bilhões em 2010, com um empenho em tornar o uso dos recursos mais eficiente. O modelo de aquisições adotado pelo MEC e pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) possibilitou economia de R$ 866 milhões de recursos públicos em dois anos.

O resultado das compras também beneficia estados e municípios, que podem adquirir os produtos por meio da adesão aos pregões eletrônicos de registro de preços feitos pela FNDE. Esse método tem sido adotado para a compra de uma gama variada de produtos, de uniformes e bicicletas escolares a computadores, livros e laboratórios do programa e-Tec, que oferece ensino técnico a distância.

O poder de compra em escala do Estado é usado para diminuir o preço e influencia a política industrial. O MEC compra para quase 60 milhões de pessoas: 50 milhões de alunos da escola básica, mais de seis milhões na educação superior e cerca de quatro milhões de profissionais de educação.

Modelo - O modelo de compras da área educacional se baseia na medição dos indicadores da rede de educação pública. Após analisar esses dados, são traçados os critérios de atendimento dessa rede. O planejamento das compras é, então, debatido em audiências públicas, para melhor especificação dos produtos. Em seguida é feito um estudo do mercado fornecedor para a definição do formato do pregão. "Além da uniformidade dos procedimentos, da padronização dos produtos e serviços, da racionalização dos processos e da redução dos custos operacionais, o modelo permite ganho em função da economia de escala, controle mais eficiente dos gastos, transparência e celeridade", explica o secretário executivo do MEC, José Henrique Paim.


Fonte: Informações MEC
 
http://www.boavistaagora.com.br/

MEC apresenta projeto que aumenta o número de dias letivos

Nesta quarta-feira (21), o ministro da Educação, Fernando Haddad, apresentou em primeira mão em Brasília o documento que leva o Ministério da Educação a considerar a proposta de aumentar o calendário letivo. Assim, o sistema de educação básica, tanto no nível público como privada, passam de 200 dias para 220 dias letivos.

"Sempre que o MEC se vê diante de uma evidência forte que algo pode melhorar a partir da descoberta de um estudo temos que perseguir este objetivo", avaliou Haddad. O Ministro deve discutir a possibilidade de aumento com as secretarias de educação estadual de todo o país ainda este ano. A expectativa é que o documento seja levado até o Congresso nacional para votação no início de 2012.

"Nenhum país com bom desempenho tem uma carga horária de 800 horas. O Chile tem carga de 1.200 horas por ano e o nosso desempenho hoje é equivalente ao que o Chile tinha no ano 2000″, justificou o ministro.

O documento foi elaborado a partir da coordenação de Ricardo Paes de Barros, atual subsecretário da Secretaria de Assuntos estratégicos do governo federal. A pesquisa indica que se o calendário tiver 10 dias a mais de aula, os níveis de aprendizado aumentam em 44% e em sete pontos na nota atingida pelos alunos no exame do Sistema de Avaliação da educação básica (Saeb).

http://www.noticiasbr.com.br/mec-apresenta-projeto-que-aumenta-o-numero-de-dias-letivos-20913.html

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

MEC estuda aumentar, de 200 para 220, os dias letivos nas escolas

Passa por estudo no Ministério de Educação e Cultura (MEC), uma proposta para ampliar a jornada escolar obrigatória nas escolas públicas e particulares brasileiras.
Propõe-se que as escolas aumentem seu número de dias letivos de 200 para 220, ou então o total de horas de aulas por dia.
Caso a proposta seja adotada, haverão mudanças no sistema educacional, como por exemplo, a contratação ou a ampliação da jornada dos docentes e um aumento nas mensalidades da rede privada. O prazo para que as escolas se adaptem seria de até quatro anos.
Apenas 6% dos alunos brasileiros assistem sete horas ou mais de aula diariamente, de acordo com dados do Censo Escolar 2010. A jornada atual é de quatro horas diárias.
Na opinião da diretora da Superintendência Regional de Ensino (SRE Uberaba), Vânia Célia Ferreira, o assunto ainda se mostra muito complicado. "Não sabemos ainda como será feito. Nós trabalhamos com o mínimo, mas o que precisa ser feito é um aumento da qualidade do ensino como um todo, porque não adianta aumentar o dia de aula se não investir no professor, na sua carreira, no seu salário. Portanto, não é só aumentar os dias letivos, até porque, hoje em dia, os alunos estão passando a ficar mais tempo na escola, quase em tempo integral, então se for por causa de uma carga horária maior, nós já estamos trabalhando", explica.
O projeto ainda precisa de mudanças e alterações até ser enviado ao Congresso, e entidades como o Conselho Nacional de Educação (Consed) e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) participam ativamente das discussões sobre a proposta. (MS)