domingo, 23 de outubro de 2011

Mais horas de estudo. Ótimo para quem quer alguma coisa na vida. Ruim para quem vê a escola como algo fútil.

MEC decide por aumento de carga horária diária na educação básica

O Ministério da Educação fechou as diretrizes da nova carga horária para a educação básica no Brasil. A pasta enviará ao Congresso projeto que aumentará, em média, uma hora por dia a jornada dos estudantes.
Atualmente, a legislação exige que os alunos tenham ao menos 800 horas anuais, em 200 dias letivos, numa média de quatro horas diárias.
A proposta é que a Lei de Diretrizes e Bases passe a determinar que o número de horas anuais suba para 1.000, nos mesmos 200 dias, aumentando para cinco as horas diárias. A determinação vale para as redes pública e privada.
A discussão foi lançada mês passado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, dias depois de os resultados do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) mostrarem que diminuiu a proporção de escolas públicas entre as tops do país.
Inicialmente, houve dúvida se haveria aumento do número de dias letivos ou das horas de ensino por dia.
Após reuniões com entidades representativas, o MEC entendeu que o aumento do número de dias esbarraria nas férias dos professores, que legalmente devem ter 30 dias de férias, mais 15 de recesso. Os feriados também dificultariam a implementação.
No início deste mês, o ministro afirmou que a pasta já tendia a optar pelo aumento da jornada diária. Faltava definir o quanto seria acrescido, o que foi definido em discussões nesta semana.
Em entrevista nesta quinta-feira à Folha, a secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar, afirmou que o projeto a ser enviado ao Congresso vai dar um período para que as redes se adaptem.
Segundo Pilar, a ideia é encaminhar a proposta ao Legislativo em no máximo três semanas.
 
Fonte: FOLHA.COM

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MEC decide por aumento de carga horária em vez de mais dias letivos

Informação foi divulgada pela secretária da educação básica do ministério.

Proposta inicial do ministro Haddad era ter mais 20 dias de aula no ano.

Em reunião realizada na última terça-feira (18), o Conselho Nacional de Educação considerou mais apropriado ao Ministério da Educação elaborar uma proposta de aumento na carga horária diária dos estudantes em vez da ampliação do calendário letivo de 200 para 220 dias por ano, como queria o ministro Fernando Haddad. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (20) pela secretaria de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, em sua página pessoal no Twitter e no Facebook.

"Não teremos a ampliação para 220 dias letivos. O ministro Haddad convocou uma reunião, no dia 18 passado, com entidades de professores, estudantes, parlamentares, gestores e universidades. O consenso é que é melhor manter os 200 dias e ampliar a carga horária diária. E democraticamente, o ministro Fernando Haddad acatou a proposta", escreveu a secretária.
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Mais aulas na rede pública podem reduzir desigualdade, diz Haddad

O ministro da Educação, Fernando Haddad, apresentou apresentou há um mês, em Brasília, o resultado de uma pesquisa que levou o MEC a avaliar o aumento de até quatro semanas no calendário letivo da educação básica do país no sistema público e privado. Atualmente, o Brasil tem 200 dias, como prevê a Lei de Diretrizes e Bases (nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996) no ano letivo e carga horária de 800 horas. O ministro propunha um amplo debate sobre a ampliação da carga horária escolar para 220 dias ao ano, ampliando a carga horária para 1.000 horas.

Haddad convocou uma reunião com educadores do Conselho Nacional da Educação para debater o tema. Os conselheiros acharam melhor aumentar a carga diária do que o número de dias letivos. Para isto será preciso que o Congresso Nacional aprove a proposta mudando a Lei de Diretrizes e Bases.

Uma pesquisa coordenada por Ricardo Paes de Barros, subsecretário da Secretaria de Asssuntos Estratégicos da presidência, mostrou que dez dias a mais de aula aumentam em 44% o aprendizado dos alunos e em sete pontos a nota dos estudantes no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Essa melhoria pode ser atingida aumentando a exposição do aluno ao conhecimento.

Segundo o pesquisador, o aumento da exposição pode ser feito com ampliação da jornada diária e com a diminuição das faltas dos alunos e dos professores durante o ano letivo. Mas a alternativa mais atraente, segundo Barros, é a que tem o menor custo. "Em termos de custo é melhor porque na outra alternativa (mais horas/aula por dia ou menos alunos por sala) você precisa aumentar o espaço na escola colocando restaurantes e espaços esportivos."

A outra variável que provoca melhora é a qualidade do professor. O estudo mostrou que um bom professor em sala de aula tem o impacto de 9,6 pontos no Saeb, 20 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e 68% de melhoria do desempenho do aluno. "Tem um enorme impacto entre se consultar um bom ou um mau médico. Com o professor também é assim, mas a gente não valoriza a profissão e deixa o profissional mais experiente migrar para a rede privada", destacou o pesquisador. Ainda de acordo com ele, o impacto no Saeb com professor experiente seria de 3,3 pontos.

Fonte: G1

sábado, 15 de outubro de 2011

Homenagem ao Dia do Professor.


Professor,

 Estrela emissora de luz e conhecimento;
semente produtora da educação;
construtor de uma sociedade mais cidadã;
ornamento de beleza sem igual;
luz para o caminho a ser percorrido;
artista do espetáculo mais longo da vida.

Artesão do caráter humano;
notável em tudo que faz;
testemunha viva de que a educação muda as pessoas;
operário incansável da causa;
necessário a existência da escola e dos alunos;
imaculado em suas ações;
obediente ao chamado dado por Deus.

Força estimuladora na corrida pelo sucesso;
inesquecível personagem da nossa história;
livro aberto com o qual aprendemos;
humano, somente e unicamente humano;
orgulhoso por ser mestre de si e do mundo.

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Esta é somente uma pequena homenagem àquele que fez de sua vida fontes de exemplo e conhecimento. Saiba que o seu trabalho é a garantia de que gerações futuras viverão em um mundo melhor.
Parabéns Professor!

Equipe Gestora da EACF.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Saúde de professor está cada vez pior

Margarida Azevedo e Vanessa Araújo

Os professores estão adoecendo. Quase metade do número de afastamentos da sala de aula de profissionais ligados à rede estadual de ensino em Pernambuco, no ano passado, ocorreu devido a distúrbios emocionais (48% de 1.870 pessoas). As condições de trabalho e a violência a que têm sido expostos no ambiente escolar contribuem para o problema. A cada dois dias, em média, chegam ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) relatos de agressões contra docentes.

Um dos casos de violência que ganhou repercussão nacional aconteceu mês passado em São Paulo. Um menino de 10 anos atirou na professora e se matou em seguida. No Recife, uma docente da rede municipal de um colégio da Zona Norte está afastada do trabalho há 30 dias. Começou tratamento psiquiátrico depois que foi ameaçada pelo pai de uma aluna de 6 anos. A menina chegou arranhada em casa e, não admitindo a situação, ele foi cobrar satisfações. O homem disse que já havia sido preso duas vezes e não se importava em ser pela terceira vez, porque pela filha era capaz de tudo. Na verdade, a garota havia se machucado durante uma brincadeira no recreio.

"Acompanhamos casos extremos como o de um professor sequestrado de dentro da própria escola por um ex-aluno e de outro que apanhou de um estudante. Ainda vivemos em uma situação de escolas sem um sistema que interfira na questão da violência, tanto internamente quanto no entorno delas", afirma a vice-presidente do Sintepe, Antonieta Trindade.

Além da questão da falta de segurança, os docentes enfrentam problemas como salas lotadas, acúmulo de funções, extensa jornada de trabalho, estresse e baixa remuneração. Esses fatores acabam refletindo diretamente na qualidade do profissional em sala de aula. A professora doutora do Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Zélia Porto ressalta que a realidade salarial muitas vezes impede que o professor tenha vivência pedagógica na escola, pois precisa passar por várias unidades de ensino para complementar a renda.


Fonte: www.joonline.com.br